sábado, 13 de novembro de 2010

Café filosófico: A identidade do ser/ com a psicologa e psicanalista Marcia

Sexualidade

 Segundo Marcia, a sexualidade não é genero, não é homem ou mulher, não é a "ideia" de pensamento, que se interpreta pelo sexo de cada ser.
  Com uma aparição, das outras orientações sexuais ( homossexual, transex, travesti), iniciou-se uma "quebra", da rigidez do "homem ou mulher", que a quase 200 anos tem este padrão, não que não existisse,mas não se tinha uma qualificação, e muito menos falado.
 "Não se nasce Mulher, torna-se mulher". Frase de uma filosofa francesa, que a psicologa, usou como argumento, ou seja, o indivíduo em si, no ato da concepção,não nasce com essa toda uma ierarquia, do sexo, como, por exemplo, um recem-nascido com o sexo (orgão) masculino. Tendo em vista, a sociedade primária (pai e mãe), sabendo, que é homem, passa a imaginar, supostamante, que vai ser padreiro,marceneiro,pai de família (chamado de sistema patriarcal). Esses professores, que aprenderam, também, com seus pais, e , tendo um olhar mais amplo, que a sociedade produziu e projetou nas gerações.
 Aí, este filho, cresce, começa a ter consciência das coisas, e ter seus próprios "sabores e preferências", em meio de entornos e convivências, com o meio que se vive, a troca de informações, se torna primordial. Posteriormente,aprende coisas novas, descobre sentimentos diferêntes, das quais tinha aprendido, aí  passa a gostar de balé, da cor rosa, sentir um praser ao beijar um menino. A hora de contar aos pais,claramente, que naquela época, era pouco comum e não se comentava, então, a reação era indiferante,quanto, ao que se prevê. São estes "escapes", que aos poucos, e de forma acelerada, que foi "quebrando" as "normas", o "NORMAL", pela visão social dita.
 Com isto, começou, primeiramente, com as mulheres,o "poder feminino", que se tinha a imagem, de fraqueza, por seu corpo, ser menos musculoso, que era representado sua capacidade.Enfim, com as lutas, foram conseguindo espaço,acabando, com a separação de afazeres e profissões.
 Com a, homossexualidade, não foi diferente. Tempos atrás, com o olhar de "senso comum",tinham como uma doença, um problema psicopatológico, onde, mais aprofundado o estudo, comprovou o contrário.
 As participações, em diversas áreas, da vida, e do mundo profissional, até na homopaternidade, com a adoção, a união, o casamento, ainda,agora na decada contemporânia, está sendo, conquistado, embora, com uma maior aprovação. Contudo, ainda existe a discriminação, é sim, querido e querer ter os  "direitos iguais".
 Marcia, afirma, concretamente, que educar de forma contrária, também, prejudica, porque, o filho não tem um ponto referêncial, ele ficaria alelo, em relação ao que se é. O melhor é orientar, caso o filho tenha curiosidade, deixe-o, não é por maldade, e sim por curiosidade, justamente esta fase, até aos 7 anos; se por ventura, tenha dificuldades, o melhor é pedir orientação à um psicólogo.